
Um caso inusitado chegou à Justiça dos Estados Unidos: o advogado Mark S. Zuckerberg, de Indiana, está processando a Meta — empresa responsável pelo Facebook — após anos de transtornos causados por ter o mesmo nome do fundador da rede social, Mark Zuckerberg.
Segundo o advogado, sua conta pessoal foi suspensa várias vezes e a página de seu escritório de advocacia foi desativada cinco vezes nos últimos oito anos. Ele também foi colocado repetidamente no chamado “Facebook jail”, uma punição que restringe o uso da plataforma. O problema se agravou quando ele perdeu cerca de 11 mil dólares investidos em anúncios no Facebook, após mais uma suspensão de sua página profissional.
Em entrevista à emissora WTHR-TV, Mark S. Zuckerberg desabafou: “Não é engraçado, não quando eles pegam meu dinheiro. É como pagar por um outdoor e alguém cobrir com um lençol gigante.” O advogado afirma que tentou provar sua identidade à Meta, enviando documentos oficiais, fotos e cartões de crédito, e destaca que usa esse nome há décadas, muito antes de o bilionário fundador da rede social se tornar conhecido.
Cansado das acusações de “falsa identidade” e “uso de nome falso”, o advogado entrou com uma ação judicial no Tribunal Superior de Marion, acusando a Meta de negligência e quebra de contrato. Ele exige o reembolso dos valores investidos, além do pagamento das despesas legais.
Apesar da frustração, ele manteve o bom humor ao falar com o New York Post: “Se ele quiser voar até aqui pessoalmente e pedir desculpas ou me deixar passar uma semana no iate dele, eu provavelmente aceitaria”.
A Meta reconheceu o erro e afirmou que a conta foi reativada após constatar a falha. Um porta-voz declarou: “Sabemos que existe mais de um Mark Zuckerberg no mundo e estamos investigando a situação”.
O processo segue em andamento, revelando como coincidências de nomes podem gerar problemas reais, até mesmo em tempos de tecnologia avançada.