
David Joseph Pittman, de 63 anos, foi executado por injeção letal na Flórida na quarta-feira, 17 de setembro, após passar mais de três décadas no corredor da morte. Ele foi condenado pelo assassinato brutal de três membros da família de sua esposa em 1990, na cidade de Mulberry. As vítimas foram Bonnie Knowles, de 21 anos, sua mãe Barbara, de 50, e o pai Clarence, de 60. Segundo os promotores, Pittman esfaqueou Bonnie sete vezes, cortou sua garganta e matou os pais dela antes de incendiar a casa da família. A motivação teria sido o processo de divórcio iniciado por sua esposa, Marie Knowles.
Durante o julgamento, em 1991, Pittman alegou estar na casa do pai no momento dos crimes, mas seu próprio pai desmentiu essa versão. O júri o condenou à pena capital, considerando as provas consistentes. Ao longo dos anos, seus advogados tentaram reverter a sentença alegando deficiência intelectual e histórico de abusos na infância, mas os recursos foram negados. As cortes superiores afirmaram que os crimes foram premeditados e que Pittman tinha plena consciência de seus atos.
Organizações contrárias à pena de morte também tentaram intervir, destacando sua origem pobre e o histórico de violência doméstica. Mesmo assim, o governador da Flórida, Ron DeSantis, manteve a execução. Pittman foi o 12º preso executado no estado em 2025.
Nos minutos finais, Pittman reafirmou sua inocência em voz firme: “Eu sei que todos vieram assistir um homem inocente ser assassinado pelo estado da Flórida. Eu sou inocente. Eu não matei ninguém. É isso”. Ele recebeu uma última refeição composta por bife, frango e biscoitos. A execução transcorreu sem incidentes.
O caso continua a suscitar debates sobre a pena de morte nos Estados Unidos. O Presidente Donald Trump não se pronunciou sobre a execução.