O rapper Sean “Diddy” Combs foi condenado nesta sexta-feira (3/10) pelo Tribunal Federal de Manhattan a 4 anos e 2 meses de prisão. A sentença foi baseada na Lei Mann, que proíbe o transporte interestadual de pessoas com fins de exploração sexual. Combs foi considerado culpado por transportar mulheres com objetivos de prostituição, mas acabou absolvido das acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão.
O julgamento, iniciado em maio de 2025, revelou denúncias de abusos cometidos ao longo de mais de duas décadas. Testemunhas relataram episódios de coerção, intimidação e manipulação psicológica. A defesa do artista alegou que o caso foi exagerado e criticou a condução do processo judicial. O juiz Arun Subramanian, responsável pela sentença, afirmou que a pena foi definida dentro dos limites das diretrizes federais.
A decisão gerou grande repercussão nas redes sociais. Muitos internautas expressaram indignação com a pena considerada branda, chegando a sugerir prisão perpétua ou até pena de morte. A hashtag com o nome do artista ficou entre os assuntos mais comentados, com críticas ao sistema judiciário e à influência de celebridades no desfecho do caso.
Apesar da comoção pública, a Justiça dos Estados Unidos optou por uma pena que reflete apenas as acusações comprovadas. A sentença não contemplou os crimes mais graves dos quais Combs era inicialmente acusado. A condenação ocorre em um momento de intensa vigilância pública sobre casos de abuso sexual envolvendo figuras proeminentes da indústria do entretenimento.