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Após diagnóstico devastador, jovem supera a leucemia e passa a ajudar outros pacientes

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Aos 27 anos, o enfermeiro paulista Heitor Willian Campos recebeu o diagnóstico de leucemia mieloide aguda (LMA), uma das formas mais agressivas do câncer no sangue. O que começou como uma dor e sangramento na gengiva revelou uma doença em estágio avançado, com 96% do corpo comprometido. Após meses de tratamento e incertezas, ele venceu a doença e transformou a própria experiência na missão de apoiar outros pacientes que enfrentam o mesmo desafio.

O início da luta foi marcado por urgência. “Ouvi de colegas que, se não começasse o tratamento imediatamente, morreria em questão de dias. Aí embarquei na luta para conseguir vaga e sobreviver”, contou em entrevista ao Só Notícia Boa. Heitor iniciou a quimioterapia oral com uma fórmula sintética de vitamina A (Atra), alternada com sessões intravenosas. Em agosto de 2024, veio a notícia que a doença entrou em remissão.

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A recuperação o levou a um novo caminho. Hoje, com mais de 200 mil seguidores no TikTok, Heitor atua como influenciador digital, compartilhando informações e acolhendo pessoas em tratamento. O trabalho começou de forma espontânea, quando passou a receber mensagens de pacientes e familiares em busca de apoio. “Eu faço atendimento de mais de 100 pessoas que entram em contato comigo sendo um familiar, o próprio paciente, um terceiro, um amigo que queira uma dica de como tratar essa pessoa, como cuidar, como conversar com ela sobre esse assunto, que ainda é um tabu muito delicado pra sociedade”, explicou.

Heitor também participa de grupos de apoio com mais de 4 mil pacientes que, como ele, enfrentam a leucemia. “A gente faz uma troca de figurinhas, sempre com muita responsabilidade, pontuando sintomas… Eu sempre converso com esse paciente para que sempre fale com o médico dele e que, se precisar de uma segunda opinião, procure também”, disse.

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Além da presença nas redes, ele tem se destacado em eventos voltados à oncologia, como o TJCC — Todos Juntos Contra o Câncer, realizado em São Paulo. Lá, Heitor acompanha de perto palestras, entrevistas e relatos de outros sobreviventes, reforçando a importância da informação e do acolhimento.

Hoje, aos 30 anos, o enfermeiro diz que passou a enxergar a vida de outra forma após o tratamento. “Eu vejo a vida de uma outra forma hoje, os pequenos detalhes, as coisas mais simples como tomar um café da manhã em família um almoço, se reunir às vezes em casa, ver um filme, até o momento antes de me deitar, eu dou boa noite pra minha mãe todos os dias. Faz a diferença pós esse tratamento”, declarou.

A jornada que começou com medo e dor se transformou em propósito. “Eu acredito que o tratamento veio pra mim como um propósito e eu nunca soube o motivo de toda aquela dor, mas hoje eu consigo colher em cada resposta boa de tratamento de um paciente, a cada melhora dentro de um tratamento, a cada vitória de outro amigo, o outro ‘Friend’, como nós nos chamamos”, concluiu.

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