
Autoridades da cidade de Houston, no Texas (EUA), vieram a público para desmentir rumores sobre a atuação de um possível serial killer, após a descoberta de 16 corpos no mesmo canal da cidade, o White Oak Bayou. O caso ganhou repercussão nacional, especialmente após cinco corpos terem sido encontrados em apenas uma semana, entre os dias 15 e 22 de setembro, e outro no dia 26 do mesmo mês.
O 16º corpo foi localizado por uma equipe de mergulho no dia 8 de outubro, nas proximidades da Marie Street. A causa da morte ainda será determinada pelo Instituto de Ciências Forenses do Condado de Harris, e até o momento não há indícios de crime. A polícia também não encontrou conexões entre os casos, apesar da proximidade geográfica e temporal das ocorrências.
Diante da crescente especulação nas redes sociais, o prefeito John Whitmire convocou uma coletiva de imprensa para esclarecer a situação. Ele foi categórico ao afirmar que “não há nenhuma evidência de que exista um serial killer à solta em Houston”. O prefeito também criticou a disseminação de teorias infundadas, ressaltando que a cidade possui mais de 4.000 km de canais e cursos d’água, o que aumenta a possibilidade de mortes acidentais, especialmente entre pessoas em situação de rua.
O capitão Salam Zia, da divisão de homicídios da polícia local, reforçou a posição oficial, afirmando que não há qualquer ligação entre os casos investigados. Ele pediu cautela à população e recomendou que apenas informações verificadas sejam compartilhadas.
As vítimas têm idades entre 20 e 60 anos e incluem tanto homens quanto mulheres. Uma das vítimas identificadas é Jade McKissic, estudante de 20 anos desaparecida em 11 de setembro e encontrada morta quatro dias depois.
Casos semelhantes também foram registrados em Austin, outra cidade do Texas, onde vários corpos foram encontrados no Lady Bird Lake nos últimos três anos. Contudo, até o momento, não há comprovação de qualquer relação entre os casos das duas cidades.