A autora Manuela Dias, responsável pelo remake da novela “Vale Tudo”, reagiu publicamente a uma crítica negativa feita pela colunista Anna Luiza Santiago, do jornal O Globo, sobre a atuação da atriz Bella Campos no papel de Maria de Fátima. Santiago classificou o desempenho como “cheio de oscilações” e deu nota zero, afirmando que a personagem central exigia mais consistência e criticando a abordagem da personagem como uma “periguete”.
Em resposta, Manuela compartilhou nas redes sociais um texto do crítico Maurício Stycer, da Folha de S.Paulo, que analisava a novela com mais profundidade e equilíbrio. Em seu desabafo, a autora destacou a diferença entre crítica construtiva e ataques pessoais, dizendo que “ser criticada faz parte do jogo, mas sofrer violência e ser esculachada, não”. Ela também criticou a postura de jornalistas que, segundo ela, preferem “lacrar” e agredir ao invés de refletir e dialogar com respeito.
Além da polêmica entre autora e crítica, bastidores tensos entre os atores Bella Campos e Cauã Reymond também vieram à tona. Segundo a colunista Carla Bittencourt, do portal LeoDias, os dois, que interpretam um casal de vilões, tiveram desentendimentos durante as gravações nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro. A situação teria se agravado a ponto de envolver uma reunião com Amauri Soares, diretor da emissora.
O remake de “Vale Tudo” tem enfrentado uma recepção mista desde sua estreia, com parte do público e da imprensa demonstrando insatisfação com a nova abordagem da trama. A controvérsia envolvendo críticas, bastidores conflituosos e defesa artística reacende o debate sobre os limites da crítica na televisão e o respeito aos profissionais envolvidos nas produções.
