O caso do desaparecimento de Madeleine McCann, ocorrido em 2007, continua a intrigar o mundo. A menina, então com três anos, desapareceu enquanto dormia com os irmãos em um apartamento de férias na Praia da Luz, em Portugal, enquanto seus pais, Kate e Gerry McCann, jantavam nas proximidades. Desde então, inúmeras teorias surgiram, mantendo o caso em destaque na mídia internacional.
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Uma dessas teorias envolveu Julia Wandelt, uma polonesa de 24 anos que afirmou ser Madeleine. A história ganhou notoriedade e chegou até os pais da menina. Em fevereiro de 2025, Wandelt foi detida no Reino Unido sob acusação de perseguir o casal McCann, junto com outra mulher, Karen Spragg. Durante sua prisão, foi coletada uma amostra de DNA para esclarecimento.
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O julgamento ocorreu em 14 de outubro, quando o detetive-chefe Mark Cranwell apresentou o resultado do exame de DNA, confirmando que Wandelt não é Madeleine. Segundo Cranwell, o teste só foi autorizado porque havia suspeitas de que isso ajudaria a encerrar o comportamento obsessivo da jovem em relação à família McCann.
O detetive ainda ressaltou que esse tipo de exame não é comum e só foi realizado porque havia indícios que justificassem a medida. Ele afirmou que a polícia evita criar precedentes ao atender qualquer alegação sem base plausível.
Mesmo diante da confirmação genética, Wandelt contestou inicialmente o resultado. No entanto, os pais da menina já haviam manifestado descrença nas alegações da jovem, baseando-se em imagens divulgadas por ela própria.
De acordo com a promotoria, Wandelt teria enviado mensagens, feito ligações e até tentado visitar os McCann, além de exigir um teste oficial de DNA. Karen Spragg, identificada como cúmplice, teria desenvolvido uma relação próxima com Julia e apoiado suas declarações.
Ambas negam as acusações de perseguição e continuam sendo processadas. Wandelt é natural de Lubin, na Polônia, e tem 21 anos a mais do que Madeleine teria atualmente. O resultado do exame encerra mais uma falsa pista no caso, mas também evidencia o impacto emocional que essas alegações provocam em uma família marcada pela ausência da filha há quase duas décadas.