Após ser eliminado do Big Brother Brasil 2020, Felipe Prior foi denunciado por três mulheres e na última sexta-feira (6) a 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo instaurou o inquérito policial para apurar as denúncias por dois estupros e uma tentativa de estupro.
O caso está sob sigilo e Prior nega as acusações. Em comunicado assinado pelos advogados Carolina Tieppo Pugliese Ribeiro, Rafael Tieppo Pugliese Ribeiro e Celly de Mesquita Prior, seus advogados de defesa, eles dizem que ele “não tomou conhecimento do teor das acusações de crimes que jamais cometeu, e que jamais cometeria.”
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No dia 17 de março, a advogada das três mulheres, Maíra Pinheiro, protocolou uma notícia crime sobre os casos no Departamento de Inquéritos do Fórum Central Criminal. O Ministério Público já havia se posicionado, ao pedir a abertura do inquérito para investigar a situação, que será acompanhado pelo promotor Danilo Mourão.
Os casos teriam ocorrido nos anos de 2014, 2016 e 2018 e vieram a público em reportagem publicada pelo site da revista Marie Claire. As três mulheres que acusam o arquiteto e ex-BBB não fizeram boletim de ocorrência, pois dizem que se sentiram envergonhadas.
De acordo com a advogada, uma universitária viu a chamada da participação de Prior no BBB 20 e fez um post no Twitter em que afirmava que o conhecia e que ele havia sido impedido de entrar no InterFau 2019 (jogos esportivos entre faculdades de arquitetura de São Paulo), após uma denúncia de assédio.
Foi a partir disto que as duas das mulheres que o acusam, procuraram a universitária. Elas procuraram as advogadas Juliana Valente e Maíra Pinheiro. Ao apurarem a denúncia do InterFau, chegaram até a terceira mulher.
Entretanto, o tuíte foi apagado e segundo Maíra Pinheiro, o motivo foi porque a universitária foi supostamente procurada por pessoas que afirmaram ser advogados de Prior e que a processariam por calúnia caso ela falasse sobre o ocorrido nos jogos universitários.
A Rede Globo divulgou a seguinte nota: “A Globo é veementemente contra qualquer tipo de violência, como se percebe diariamente em seus programas jornalísticos e mesmo nas obras do entretenimento, e entende que cabe às autoridades a apuração rigorosa de denúncias como estas”.
Além disso, o Interfau informou que recebeu uma denúncia contra Prior durante os jogos universitários em 2018 e que por isso, optou pela expulsão dele naquela edição e nas seguintes, de forma permanente.
Leia a íntegra da nota:
A Comissão Organizadora do Interfau vem por meio desta anunciar publicamente que deliberou, de maneira permanente, que Felipe Antoniazzi Prior, ex-aluno da Universidade Presbiteriana Mackenzie, não poderia ingressar e tampouco participar de nenhuma de nossas atividades a partir de outubro de 2018.
Devido ao recebimento de mais de uma denúncia acusando-o de assédio, além de uma acusação de crime sexual durante o Interfau de 2018, a Comissão Organizadora através dos deveres atribuídos a ela, visando garantir a segurança e o bem-estar de todos no evento, se reuniu no dia 21 de outubro de 2018, onde foi deliberada a expulsão permanente de Felipe Prior das demais edições do Interfau.
A Comissão Organizadora do Interfau reitera que toda forma de opressão é profundamente repudiada nos nossos eventos e que a Comissão tem trabalhado ano após ano para que todos os participantes se sintam seguros e resguardados pela Comissão Anti Opressão (CAO).
Porém, Felipe Prior não foi o único participante da casa mais vigiada do Brasil que se envolveu em casos com a polícia. Ao longo de 20 anos de reality show, vários confinados foram investigados por situações que ocorrem tanto dentro do programa, como fora.
Relembre os BBB’s que foram investigados pela polícia na galeria acima.