Durante uma sessão no parlamento israelense, o presidente Donald Trump anunciou que os Estados Unidos encomendaram um novo lote de bombardeiros furtivos B-2, o mesmo modelo utilizado em uma ofensiva recente no Oriente Médio. O comunicado ocorre em meio a uma escalada de tensões na região, reacendendo preocupações sobre uma possível guerra em escala mundial.
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A operação, batizada de “Midnight Hammer”, foi realizada em junho e teve como alvo instalações nucleares subterrâneas no Irã. Sete bombardeiros B-2 Spirit decolaram da Base Aérea de Whiteman, no Missouri, e realizaram um voo de aproximadamente 37 horas até o destino. Cada aeronave levava bombas de penetração profunda, projetadas para atingir alvos protegidos por camadas de concreto e rocha.
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O coronel Josh Wiitala, que participou da missão, afirmou que essa foi uma das ações mais significativas de sua carreira, destacando a complexidade da operação. A ação contou ainda com o suporte de caças F-22 Raptor e F-35 Lightning II, que garantiram a segurança da frota durante o trajeto por áreas de intenso monitoramento aéreo. A missão foi concluída com sucesso, incluindo de quatro a cinco reabastecimentos em pleno voo.
Logo após descrever a ofensiva, Trump anunciou a aquisição de 28 novos bombardeiros B-2, em uma versão atualizada. Caso a compra se concretize, será a maior aquisição do modelo desde sua introdução em 1997. Embora o Departamento de Defesa ainda não tenha confirmado o contrato com a fabricante Northrop Grumman, analistas acreditam que a medida possa estar ligada à modernização da frota ou a uma solução temporária até a chegada do B-21 Raider.
Com autonomia de cerca de 11 mil quilômetros sem reabastecimento e capacidade para transportar até 18 toneladas de armamento, o B-2 Spirit é considerado uma das principais ferramentas estratégicas da força aérea dos EUA. Seu design furtivo o torna quase indetectável por radares, o que o transforma em um ativo crucial para operações de longo alcance.
O suboficial Frank Espinoza, também envolvido na missão, declarou que a equipe está sempre pronta para agir quando convocada. A postura firme das forças armadas, somada ao anúncio da nova encomenda, tem sido interpretada por especialistas como um indicativo de possíveis mudanças no equilíbrio geopolítico global.