Krystal Maeyke, uma australiana de 39 anos, levava um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e prática regular de exercícios. No entanto, começou a sentir dores abdominais intensas que inicialmente atribuiu a uma intolerância alimentar. Em 30 de maio de 2023, ela foi diagnosticada com câncer colorretal em estágio quatro, já com metástases espalhadas.
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Nos dias anteriores ao diagnóstico, Krystal descreveu as dores como “facadas” que a faziam cair de joelhos, mas acreditava estar apenas com um problema digestivo. A situação se agravou a tal ponto que precisou ser transportada de helicóptero para um hospital em Alice Springs, onde os médicos constataram a gravidade da doença.
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Mesmo com o uso de morfina, a dor não diminuía, sendo necessário administrar fentanil. Em entrevista antes de falecer, Krystal contou que o tumor havia se espalhado pelo abdômen, fígado, ovários e intestino. Disse que inicialmente achava que o nódulo que sentia era um linfonodo, mas na verdade era o próprio tumor em crescimento.
Nos meses anteriores à internação, ela também enfrentou sintomas comuns a outras condições, como cansaço extremo, mudanças no hábito intestinal e suor noturno. Atribuiu esses sinais ao estresse da maternidade e ao clima quente, o que contribuiu para o atraso no diagnóstico.
Após descobrir a doença, Krystal iniciou um tratamento intenso e passou a alertar outras pessoas sobre a importância de não ignorar sintomas persistentes. Criou uma campanha para arrecadar fundos e garantir o sustento do filho, Maison, além de apoiar sua família.
Especialistas têm observado um aumento nos casos de câncer colorretal entre adultos mais jovens, mesmo entre aqueles que mantêm hábitos saudáveis. Tradicionalmente mais comum em pessoas acima dos 50 anos, a doença agora afeta também indivíduos na faixa dos 30 e 40 anos.
Entre os sinais mais comuns desse tipo de câncer estão alterações intestinais, sangramento anal, dor abdominal contínua, perda de peso sem explicação e fadiga extrema. A história de Krystal continua a circular nas redes sociais como um alerta sobre a importância do diagnóstico precoce.