Hudson Williams, de 23 anos e residente no Texas, Estados Unidos, optou por substituir o cigarro tradicional pelo vape em 2019, acreditando que essa mudança seria mais benéfica para sua saúde. No entanto, anos depois, ele passou por uma experiência traumática que o fez rever completamente essa escolha.
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Em agosto, enquanto estava sentado em seu caminhão de trabalho, Hudson começou a sentir uma dor intensa no peito, que inicialmente parecia azia. Em poucos minutos, a dor se espalhou por diversas partes do corpo, como clavícula, região cardíaca, tórax, pescoço, orelha, base do pulmão e costas, tornando-se insuportável, como se tivesse sido alvejado.
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Diante da gravidade do quadro, um amigo o levou imediatamente ao hospital, onde os médicos diagnosticaram um colapso de 10% do pulmão — condição conhecida como pneumotórax. Essa situação ocorre quando o ar escapa para o espaço entre o pulmão e a parede torácica, fazendo com que o órgão murche parcial ou totalmente.
Hudson revelou que utilizava vape com frequência extrema. Após um ano fumando cigarros, passou para o vape por influência de amigos e pelo sabor mais agradável. Com o tempo, o uso se intensificou a ponto de ele dar tragadas a cada 10 segundos, chegando a consumir de dois a três aparelhos descartáveis por mês.
O incidente de 30 de agosto foi um divisor de águas. Em questão de minutos, a dor se agravou e ele mal conseguia respirar. Mesmo após o tratamento, os médicos alertaram que seu pulmão pode voltar a colapsar, mesmo que ele não volte a usar vape.
A partir desse episódio, Hudson decidiu largar o vape definitivamente. “Foi o alerta que eu precisava”, declarou. Ele agora faz questão de conscientizar outras pessoas sobre os perigos do vício: “Não tem nada de bom nisso. É difícil parar, mas é possível”.
Atualmente em recuperação, Hudson reconhece que ainda há o risco de novos problemas pulmonares. Mesmo assim, garante que a experiência foi suficiente para nunca mais retornar ao hábito que quase lhe tirou a vida.