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Evento climático há 900 mil anos quase levou a humanidade à extinção

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Crânios humanos expostos lembram período crítico da evolução, quando a espécie quase foi extinta. (Foto: Instagram)

Cerca de 900 mil anos atrás, os ancestrais da humanidade enfrentaram um dos momentos mais críticos de sua existência. Pesquisadores descobriram que a população global desses hominídeos foi reduzida a apenas cerca de 1.280 indivíduos em idade reprodutiva, número que se manteve por aproximadamente 117 mil anos. Esse fenômeno, conhecido como “gargalo genético”, quase resultou na extinção total da espécie humana.

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A descoberta foi possível graças a uma nova abordagem computacional chamada FitCoal (processo rápido de coalescência de tempo infinitesimal), que analisou mais de 3.000 genomas modernos. Os dados revelaram uma queda populacional severa entre 930 mil e 813 mil anos atrás, período em que os humanos atingiram seu menor número já registrado.

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Os cientistas acreditam que esse colapso populacional foi causado por mudanças climáticas extremas, como glaciações intensas, secas prolongadas e quedas bruscas de temperatura. Esses fatores comprometeram o acesso a alimentos e habitats, tornando a sobrevivência extremamente difícil.

Essa redução drástica teve consequências genéticas significativas, com a perda estimada de 65,85% da diversidade genética humana. A baixa variabilidade aumentou a vulnerabilidade a doenças e mutações. No entanto, esse período também pode ter sido fundamental para o surgimento de características modernas, como a fusão de dois cromossomos ancestrais que originou o cromossomo 2.

A pressão ambiental pode ter favorecido indivíduos com maior capacidade de adaptação, promovendo habilidades como inteligência, cooperação e planejamento. Esse cenário pode ter impulsionado o desenvolvimento cerebral dos primeiros humanos.

A escassez de fósseis humanos do início ao meio do Pleistoceno pode ser explicada por esse gargalo. Com poucos grupos humanos e pouca dispersão geográfica, as chances de preservação de restos mortais eram mínimas.

A recuperação populacional começou por volta de 813 mil anos atrás, quando o clima se tornou mais favorável. O domínio do fogo é apontado como fator decisivo, permitindo cozinhar alimentos, aquecer-se e afastar predadores.

Esse evento moldou profundamente a trajetória evolutiva da humanidade, influenciando não apenas a genética, mas também o surgimento de diferentes ramos humanos, como os neandertais e os Homo sapiens. A superação desse período extremo foi essencial para a continuidade da espécie humana.

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