Um registro publicado nas redes sociais tem chamado atenção ao mostrar a rotina de Fabrício, morador da Rocinha, no Rio de Janeiro, que se autodenomina o “Peso Pesado da Rocinha”. Ele trabalha como carregador nas vielas da comunidade, transportando materiais de construção em locais onde veículos não conseguem circular.
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Nas imagens, Fabrício aparece carregando sacos de cimento, areia e tijolos “no braço, na raça, sem caô”, como ele mesmo diz. As imagens mostram o trabalhador subindo e descendo escadarias íngremes com dezenas de quilos nas costas, em uma rotina que exige força e resistência.
O serviço, conhecido localmente como “frete humano”, é essencial para o funcionamento das obras na comunidade. “Eu cobro R$10 por saco. Em dia cheio, já cheguei a fazer R$500”, contou Fabrício, destacando o orgulho pelo trabalho que garante o sustento da família. “Não é só areia que eu carrego… é vontade, é sonho e é fé”, afirmou.
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Os posts em seu perfil rapidamente viralizaram, recebendo milhares de comentários de apoio. “Este rapaz com certeza não estava na mata fugindo ou se escondendo, muito menos armado”, disse um, fazendo referência a megaoperação que aconteceu no Complexo da Penha. “Tem opções, inclusive mais ‘maneiras’ que carregar um fuzil. Parabéns a esse jovem trabalhador”, afirmou outro. “O trabalho dignifica o homem”, declarou um terceiro.
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