Durante quase dez anos, a britânica Tamara Bright, de 31 anos, conviveu com sintomas como dores de cabeça severas, perda de equilíbrio e problemas de visão e audição. Apesar de relatar essas queixas ao seu médico, foi constantemente informada de que se tratava de desidratação, falta de vitamina B12 ou reações ao anticoncepcional. Apenas anos depois, descobriu que sua condição era muito mais grave.
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Tamara, que atua no setor imobiliário, começou a perceber os primeiros sinais em 2015. A dor de cabeça se intensificava, a visão do olho direito tornava-se turva e a audição do mesmo lado diminuía. Mesmo com o agravamento dos sintomas, os médicos continuavam a minimizar suas queixas. Ela relata que chegou a ver pontos pretos flutuantes e teve dificuldades para caminhar em linha reta.
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Somente em junho de 2023, após procurar um oftalmologista e um audiologista, Tamara fez uma ressonância magnética que revelou um tumor benigno de 4 centímetros em seu cérebro. O crescimento do tumor estava afetando o tronco cerebral e pressionando os olhos, explicando os sintomas que ela sentia há anos.
Em agosto do mesmo ano, Tamara passou pela primeira cirurgia para remoção parcial do tumor. Uma segunda operação foi realizada em março de 2024, seguida por radiocirurgia para eliminar as células restantes. O tratamento, embora eficaz, resultou em paralisia de Bell, afetando sua expressão facial e autoestima.
O caso se torna ainda mais grave ao considerar que a mãe de Tamara faleceu jovem devido a um tumor cerebral, informação que foi ignorada por seus médicos. Mesmo após mencionar esse histórico familiar, a preocupação foi descartada como exagero.
Agora grávida de um menino, Tamara decidiu postergar o tratamento para a paralisia facial até após o parto. Ela utiliza sua experiência para alertar outras pessoas sobre a importância de insistir quando sentem que algo não está certo com a própria saúde.
