Um engenheiro de TI da Flórida, nos Estados Unidos, encontrou uma alternativa inusitada para os altos custos de moradia em terra firme: viver quase o ano inteiro a bordo de navios de cruzeiro. Ryan Gutridge passou a residir em embarcações, onde afirma que os gastos com hospedagem, alimentação e internet são menores do que manter uma casa tradicional.
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Desde 2012, Gutridge já atuava remotamente como engenheiro de soluções em nuvem. Com a pandemia, sua equipe adotou o modelo remoto em definitivo, o que lhe abriu a possibilidade de trabalhar enquanto navegava. Em 2021, ele decidiu testar a ideia, embarcando em duas viagens curtas no navio Freedom of the Seas para avaliar a qualidade da conexão de internet a bordo.
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O teste foi um sucesso: Gutridge conseguiu manter sua rotina de trabalho normalmente. Ao comparar os custos das viagens com os gastos mensais em terra, percebeu que viver no cruzeiro era financeiramente viável — e com vantagens adicionais, como refeições, bebidas e entretenimento inclusos. Ele calcula um orçamento anual de cerca de 30 mil dólares, o que cobre quase 300 noites no mar.
Além disso, por ser um cliente frequente, ele se beneficia do programa de fidelidade da Royal Caribbean, que oferece internet e bebidas gratuitas, além de descontos progressivos. Segundo ele, a companhia oferece os melhores benefícios para quem viaja com frequência.
A bordo, Gutridge tem acesso a academias, piscinas, eventos e a chance de conhecer novos destinos em cada parada da embarcação. Ele recomenda que interessados nesse estilo de vida experimentem diferentes empresas antes de escolher uma para se fidelizar.
Enquanto muitos sonham com uma casa com vista para o mar, Ryan vive esse sonho de forma literal. Trabalha remotamente com o oceano ao fundo e reduziu significativamente seus custos fixos. Embora existam desafios, como a repetição do cardápio e a dificuldade de criar vínculos duradouros, ele afirma que a liberdade e a economia compensam.
