A Netflix estreia nesta quarta-feira (12/11) o documentário Caso Eloá: Refém ao Vivo, que aborda um dos episódios de cárcere privado mais marcantes do Brasil. A produção revisita os acontecimentos de 2008, quando Lindemberg Alves manteve sua ex-namorada Eloá Pimentel e a amiga Nayara como reféns por mais de 100 horas, resultando na morte de Eloá.
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Junto ao lançamento, familiares e pessoas próximas à vítima voltaram a comentar o caso nas redes sociais. Cintia Pimentel, cunhada de Eloá, viralizou ao questionar a verdadeira relação entre a jovem e Nayara, que também foi mantida em cativeiro. Ela levantou dúvidas sobre o nível de amizade entre as duas adolescentes.
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Cintia afirmou que Nayara nunca mais manteve contato com a família de Eloá após o crime. Em outro comentário, ela mencionou que, enquanto os parentes ainda tentavam compreender o que havia ocorrido no cativeiro, Nayara demonstrava interesse em conhecer celebridades como o jogador Alexandre Pato e o ator Caio Castro.
A cunhada reforçou que não pretende minimizar o sofrimento vivido por Nayara, mas questiona a forma como ela lidou com a situação. Segundo Cintia, não é justo que alguém mantenha a imagem de amiga próxima se isso não condiz com a realidade conhecida pelos familiares e amigos íntimos de Eloá.
O crime ocorreu em outubro de 2008, quando Lindemberg, aos 22 anos, invadiu a casa da ex-namorada de 15 anos e a manteve refém junto com Nayara. Após dias de negociação, a polícia invadiu o local e ele atirou nas duas. Nayara sobreviveu com ferimentos no rosto, mas Eloá não resistiu aos disparos.
Lindemberg foi condenado inicialmente a quase 99 anos de prisão, mas a pena foi reduzida para 39 anos e três meses em 2013. Atualmente, ele cumpre pena em Tremembé, no interior de São Paulo.

