
Mariam Cissé, influenciadora digital com mais de 100 mil seguidores no TikTok, foi assassinada a tiros no último sábado (8/11), em uma praça pública na cidade de Tonka, no Mali, país localizado na África Ocidental. A jovem de 20 anos foi executada por membros de grupos jihadistas, segundo informações da imprensa local.
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Cissé era conhecida por publicar vídeos em que aparecia com roupas militares e demonstrava apoio às forças armadas do Mali, que assumiram o controle do governo em 2020. Durante a gravação de um vídeo em um mercado local, ela foi abordada por jihadistas armados e levada à força. Familiares ainda não sabem se o sequestro ocorreu por causa de sua atividade digital ou se ela foi confundida com uma espiã por estar filmando no local.
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Na noite seguinte ao sequestro, a influenciadora foi levada à Praça da Independência de Tonka, onde foi executada publicamente a tiros na frente de uma multidão. O ato chocou a população local e gerou comoção nas redes sociais.
Até o momento, nenhum grupo reivindicou oficialmente o crime. No entanto, a região onde ele ocorreu é dominada pelo Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (JNIM), organização ligada à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico (ISIS). Desde setembro, esse grupo tem intensificado ações para desestabilizar a economia do Mali e enfraquecer o governo militar.
Os jihadistas, como o JNIM, a Al-Qaeda e o ISIS, são considerados organizações terroristas que utilizam violência com base em motivações religiosas islâmicas. A atuação desses grupos tem aumentado a insegurança na região.
Diante da escalada da violência, os Estados Unidos, o Reino Unido e a França decidiram retirar todo o pessoal não essencial de suas embaixadas no Mali, como medida de precaução.

