Durante um evento comunitário em Aragua, nesta quarta-feira (12/11), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez um apelo direto aos Estados Unidos para que cessem as interferências no país. Ele pediu que o “imperialismo” — termo que utiliza para se referir à nação norte-americana — respeite a soberania venezuelana e permita que o país possa se desenvolver em paz.
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O discurso ocorre em meio ao aumento da tensão militar entre os dois países. Os Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, intensificaram operações navais no Caribe desde agosto, alegando combate ao narcotráfico. As ações incluem bombardeios a embarcações e já resultaram na morte de mais de 70 pessoas classificadas como “narcoterroristas”.
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Em resposta, Maduro anunciou medidas de defesa, como a implementação da Lei do Comando para a Defesa Integral da Nação. A norma prevê a mobilização de forças terrestres, aéreas, navais, fluviais e de mísseis, além da participação da milícia bolivariana, com o objetivo de proteger o território venezuelano.
Mesmo com o tom crítico, Maduro também buscou amenizar o clima hostil. Ele afirmou que a Venezuela jamais representou uma ameaça aos Estados Unidos e que seu país deseja apenas prosperar em tempos de paz, como sonhado pelos libertadores da América do Sul.
O presidente venezuelano enfatizou que o exército nacional foi criado apenas durante o processo de independência para libertar os povos do domínio espanhol, e que desde então o país não tem histórico de agressão contra outras nações.

