Arquivos recentemente disponibilizados pelo Congresso dos Estados Unidos revelaram uma série de e-mails envolvendo Jeffrey Epstein, o financista condenado por crimes. Entre as mensagens, uma em particular menciona uma suposta ligação entre Epstein e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, supostamente mediada pelo intelectual norte-americano Noam Chomsky.
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A mensagem é breve e não apresenta contexto adicional. Nela, Epstein afirma que Chomsky teria colocado Lula em contato com ele enquanto o brasileiro ainda estava preso. A Presidência da República se manifestou oficialmente, negando que qualquer ligação tenha ocorrido.
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Esses e-mails fazem parte de um conjunto de mais de 20 mil páginas entregues ao comitê de supervisão da Câmara dos Representantes dos EUA, contendo diálogos entre Epstein e diversas figuras públicas, como Ghislaine Maxwell e o escritor Michael Wolff. Algumas mensagens fazem referência direta à política brasileira, incluindo comentários sobre Jair Bolsonaro, a quem Epstein teria chamado de “the real deal”.
O nome do presidente Donald Trump também aparece em diversas passagens. Epstein afirmou em uma mensagem que Trump tinha conhecimento de seus crimes e que teria passado tempo com uma de suas vítimas. A Casa Branca reagiu, afirmando que Epstein havia sido expulso do clube de Trump anos antes e que as acusações não passavam de calúnias.
Democratas do comitê sugeriram que os e-mails levantam questões sobre o relacionamento entre Trump e Epstein. O congressista Robert Garcia declarou que os documentos indicam que a Casa Branca pode estar ocultando informações relevantes.
As mensagens são posteriores ao acordo judicial de 2008, quando Epstein evitou acusações federais mais graves. Apesar disso, ele manteve contato com políticos e celebridades. Em um dos e-mails enviados a Michael Wolff, Epstein afirmou que Trump sabia do envolvimento com menores e teria pedido a Ghislaine Maxwell que reduzisse suas atividades.
O material continua sendo examinado por autoridades e especialistas, com novos trechos sendo divulgados. A menção a Lula, isolada e sem mais explicações, segue gerando questionamentos, embora o governo brasileiro negue qualquer ligação.

