O caso de Stephen Bryant reacendeu a discussão sobre o uso do pelotão de fuzilamento nos Estados Unidos, um método de execução que havia sido deixado de lado por cerca de 15 anos. Em 2025, a Carolina do Sul reviveu esse procedimento, sendo responsável por três execuções desse tipo somente neste ano.
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Bryant, de 44 anos, passou 21 anos na prisão após ser condenado por três assassinatos cometidos em outubro de 2004, enquanto cumpria liberdade condicional por invasão de domicílio. As vítimas foram Clifton Gainey, Christopher Burgess e Willard Tietjen. Um quarto homem, Clinton Brown, foi baleado, mas sobreviveu ao ataque.
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O assassinato de Tietjen chamou atenção por sua brutalidade. Bryant teria convencido o idoso a abrir a porta sob o pretexto de que seu caminhão havia quebrado. Após horas de conversa, o criminoso disparou nove vezes e deixou uma mensagem escrita com o sangue da vítima: “Vítima 4 em 2 semanas. Peguem-me se puderem”.
A defesa de Bryant argumentou que ele sofria de distúrbios genéticos e traumas de infância, agravados pelo alcoolismo da mãe durante a gravidez, o que teria comprometido suas capacidades cognitivas. O advogado Bo King afirmou que os traumas do passado o tornavam incapaz de lidar com suas memórias.
Bryant escolheu o fuzilamento como método de execução, opção permitida pela legislação da Carolina do Sul, junto com a injeção letal e a cadeira elétrica. No dia 14 de novembro, após comer frutos do mar e bolo de chocolate como última refeição, ele recusou-se a fazer declarações antes de ser executado por três agentes penitenciários.
Com essa execução, Bryant se tornou o terceiro preso a morrer por fuzilamento no país em 2025. O estado já havia utilizado o método em março com Brad Sigmon e, em abril, com Mikal Mahdi. Relatos indicam que o método é mais rápido, porém mais impactante visualmente do que outros tipos de execução.
No caso de Mahdi, surgiram polêmicas quanto à precisão dos tiros, com advogados alegando que o coração não foi atingido. O Departamento de Correções da Carolina do Sul negou qualquer erro e garantiu que os disparos foram eficazes.
A reintrodução do fuzilamento pela Carolina do Sul reacende o debate sobre os métodos de execução nos EUA durante o governo do presidente Donald Trump.


