
A vida com o parceiro ativa é amplamente reconhecida por seus efeitos positivos no organismo, mas há menos discussão sobre as mudanças que ocorrem quando ela é interrompida. Mesmo que as transformações sejam discretas, elas afetam diversos sistemas do corpo humano.
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Estudos indicam que 22% das mulheres e 16% dos homens entre 16 e 74 anos não mantêm vida com o parceiro ativa, mostrando que a abstinência é mais comum do que se imagina. Celebridades como Khloe Kardashian e Tulisa Contostavlos já relataram passar por fases sem interações, o que levanta questões sobre os efeitos dessa ausência.
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No caso das mulheres, a falta de estímulo pode provocar ressecamento, especialmente quando há queda nos níveis de estrogênio. O ginecologista Dr. Narendra Pisal afirma que a lubrificação depende desse hormônio, e que a atividade regular ajuda a manter a mucosa saudável.
Entre os homens, mesmo sem relações, as ereções espontâneas continuam ocorrendo. A especialista Annabelle Knight explica que essas ereções, inclusive as noturnas, são parte do funcionamento normal do corpo e não estão necessariamente ligadas à frustração.
Em termos emocionais, a ausência de atividades com o parceiro pode ser positiva para quem escolhe conscientemente esse caminho, permitindo maior atenção ao autocuidado e à conexão emocional. No entanto, para quem não optou pela abstinência, podem surgir sentimentos como ansiedade ou irritabilidade.
Além disso, as atividades com o parceiro atuam como um redutor natural de estresse, liberando substâncias como endorfinas e oxitocina. Sem ele, o corpo precisa buscar outras formas de relaxamento, o que pode tornar o estresse cotidiano mais difícil de administrar.
A libido também é afetada: pessoas ativas costumam desejar mais atividades com o parceiro, enquanto a falta de atividade pode reduzir o interesse. Ainda assim, surtos de desejo podem ocorrer, mesmo após longos períodos sem relações.
Por fim, a abstinência influencia o sistema imunológico e o sono. A ausência de contato íntimo pode melhorar a imunidade e reduzir a pressão arterial, mas também pode dificultar o adormecer, já que o orgasmo libera hormônios que facilitam o sono.


