
Donald Trump defende vistos para profissionais estrangeiros em fórum de investimentos EUA-Arábia Saudita. (Foto: Instagram)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou nesta quarta-feira (19/11) seu apoio à concessão de vistos para profissionais estrangeiros altamente qualificados. Durante um evento sobre investimentos entre EUA e Arábia Saudita, realizado em Washington, Trump destacou a importância desses trabalhadores para setores estratégicos da economia americana, mesmo diante da resistência de parte de sua base conservadora.
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A fala do presidente pode gerar tensão com apoiadores do movimento “Make America Great Again”, que historicamente se opõem à ampliação de vistos como o H-1B. Ainda assim, Trump argumentou que a escassez de mão de obra qualificada no país exige a contratação de estrangeiros para manter projetos bilionários em andamento.
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Segundo o presidente, não é viável construir fábricas de alta tecnologia, como as de semicondutores no Arizona, e esperar que trabalhadores locais sem qualificação possam operá-las. Ele ressaltou que muitos críticos não compreendem a complexidade dessas indústrias.
Trump reconheceu que sua posição pode custar apoio político entre setores mais rígidos do conservadorismo, mas afirmou estar disposto a enfrentar essa consequência. Ele elogiou os opositores como “patriotas inteligentes”, mas disse que eles “não entendem” a necessidade da medida.
O presidente também comentou que sua popularidade caiu em alguns segmentos, mas aumentou entre pessoas que, segundo ele, compreendem melhor os desafios técnicos do país. A fala reforça sua estratégia de manter apoio entre empresários e profissionais especializados.
Trump ainda mencionou uma operação do ICE em uma fábrica da Hyundai, na Geórgia, onde centenas de trabalhadores sul-coreanos foram detidos por questões imigratórias. Ele disse ter intervido para manter os profissionais no país, destacando que agora eles estão ajudando a treinar a força de trabalho americana.
Para o presidente, o episódio evidencia a dependência da indústria nacional por talentos estrangeiros e a necessidade de políticas mais flexíveis para garantir a competitividade dos Estados Unidos em setores de ponta.

