
Imagem de drone mostra momento do ataque aéreo israelense sobre o campo de refugiados de Ain al-Hilweh, no sul do Líbano. (Foto: Instagram)
As Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram um ataque aéreo nesta terça-feira (18/11) contra o campo de refugiados palestinos de Ain al-Hilweh, no sul do Líbano, resultando em pelo menos 13 mortes. A ação marca mais uma violação do cessar-fogo firmado entre Israel e o Hezbollah em 2024.
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O Exército israelense justificou a ofensiva alegando, sem apresentar provas, que o local era utilizado por membros do Hamas para treinamentos e preparação de ataques contra Israel. Segundo comunicado oficial, o alvo era uma instalação militar usada por terroristas do grupo palestino.
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Ainda de acordo com o comunicado das FDI, foram adotadas medidas para minimizar danos colaterais durante a operação, incluindo o uso de armamento de precisão. O campo de Ain al-Hilweh é o maior campo de refugiados palestinos em território libanês.
O Ministério da Saúde do Líbano confirmou que, além das vítimas fatais, diversas pessoas ficaram feridas após o ataque. O episódio reacende a tensão na região, que já vinha sendo marcada por confrontos esporádicos desde o acordo de cessar-fogo.
O pacto entre Israel e Hezbollah, firmado em novembro de 2024, pôs fim a um conflito que se estendeu por 14 meses. No entanto, ataques israelenses continuam sendo registrados, inclusive contra forças de paz da ONU, sob a justificativa de atingir alvos do Hezbollah e do Hamas.
O cessar-fogo prevê o desarmamento do Hezbollah e a restrição do uso de força militar no sul do Líbano às forças estatais. Contudo, o grupo xiita rejeita essa exigência, o que tem dificultado a implementação total do acordo.
A continuidade das ações militares por parte de Israel levanta questionamentos sobre a estabilidade do cessar-fogo e aumenta a pressão internacional por uma solução diplomática duradoura na região.

