
Senado dos EUA aprova por unanimidade projeto de lei para divulgação dos documentos do caso Epstein. (Foto: Instagram)
O Senado dos Estados Unidos aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (18), o projeto de lei que determina a divulgação dos documentos relacionados ao caso Jeffrey Epstein. A medida, que já havia sido aprovada pela Câmara, foi levada ao plenário a pedido do líder democrata Chuck Schumer, que enfatizou a importância da transparência diante da pressão popular.
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Schumer declarou que as vítimas de Epstein “já esperaram demais” e que é hora de permitir que a verdade venha à tona. Nenhum senador se opôs à proposta, o que possibilitou sua aprovação sem debate, por meio de um procedimento acelerado raramente utilizado no Congresso.
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Com a aprovação no Senado, o projeto será enviado ao presidente Donald Trump assim que a Câmara formalizar o trâmite. O presidente da Câmara, Mike Johnson, ainda pode adiar esse envio até o início de dezembro, mas o Senado não precisará votar novamente.
A aprovação representa uma mudança no cenário político recente, já que Trump e seus aliados vinham tentando impedir o avanço da proposta. No entanto, diante da pressão crescente, o presidente alterou sua posição e indicou que assinará a medida.
Em publicação na rede Truth Social, Trump afirmou que não se importa com o momento exato da votação, contanto que seus aliados continuem a priorizar os êxitos de seu governo. A Casa Branca celebrou a decisão e reforçou que o presidente sempre defendeu a transparência no caso Epstein.
A porta-voz presidencial, Abigail Jackson, declarou que o governo Trump tem feito mais pelas vítimas do que os democratas jamais fizeram, mencionando a liberação de documentos anteriores e a colaboração em investigações do Congresso. Ela também incentivou a imprensa a investigar as ligações de figuras democratas com Epstein.
Mais cedo, Trump negou qualquer envolvimento com o financista e disse tê-lo banido de um de seus clubes há muitos anos, chamando Epstein de “pervertido doente”.

