
Moradores caminham entre os escombros de edifícios destruídos em Gaza, refletindo a devastação contínua apesar do cessar-fogo. (Foto: Instagram)
O Gabinete de Imprensa do Governo de Gaza declarou nesta quarta-feira (19/11) que os ataques realizados por Israel desde o início do cessar-fogo já causaram a morte de 279 palestinos e deixaram mais de 600 feridos. Segundo o órgão, mesmo com o acordo em vigor, Israel teria cometido 393 violações.
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Ainda de acordo com o gabinete, essas infrações resultaram em vítimas fatais entre civis, incluindo crianças, mulheres e idosos. Além disso, cerca de 35 pessoas foram presas durante as operações conduzidas pelas forças israelenses.
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O cessar-fogo entre Israel e o Hamas foi estabelecido no dia 10 de outubro, mas o Exército israelense continua realizando ações militares na região de Gaza. Israel justifica essas operações como parte de esforços para atingir integrantes do grupo Hamas.
O gabinete de Gaza criticou duramente essas ações, classificando-as como violações contínuas contra civis e infraestruturas, e acusou Israel de ignorar normas legais e morais internacionais.
Em resposta a esse cenário, o governo de Gaza pediu que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, junto com países mediadores e o Conselho de Segurança da ONU, adotem medidas concretas para frear os ataques e garantir o cumprimento do cessar-fogo.
Essas denúncias surgem em meio ao avanço do plano de paz apresentado por Donald Trump, que foi recentemente aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU. A proposta inclui a criação de um Conselho de Paz para atuar como autoridade de transição na Faixa de Gaza.

