
Foto antiga mostra Donald Trump ao lado de Jeffrey Epstein e outras figuras em um evento social. (Foto: Instagram)
A secretária de Justiça dos Estados Unidos, Pam Bondi, anunciou nesta quarta-feira (19) que o Departamento de Justiça tornará públicos os documentos relacionados ao caso Jeffrey Epstein dentro de um prazo de 30 dias. A decisão ocorre após a aprovação quase unânime de uma nova legislação no Congresso, que obriga a liberação do material. A proposta agora aguarda a assinatura do presidente Donald Trump.
++ Renda passiva turbo: copie o sistema de IA que está fazendo gente comum lucrar
Bondi reforçou o compromisso da administração Trump com a transparência e afirmou que o governo seguirá cumprindo a legislação. No entanto, o Departamento de Justiça adiantou que partes dos documentos permanecerão confidenciais, especialmente aquelas que envolvam vítimas ou possam comprometer investigações em andamento.
++ Pai que esqueceu filha em carro quente e aguardava sentença morre um dia antes de se entregar
Entre os casos ainda sob apuração está uma investigação envolvendo o ex-presidente Bill Clinton, aberta por ordem direta do presidente Trump. A expectativa é que a liberação dos documentos possa esclarecer pontos obscuros do escândalo, incluindo o envolvimento de figuras públicas mencionadas em e-mails já divulgados.
Jeffrey Epstein, bilionário acusado de liderar uma rede de exploração sexual, foi preso em 2019 e morreu na prisão em circunstâncias oficialmente classificadas como suicídio. Há registros nos documentos em que Epstein afirma que Trump teria passado horas em sua residência na companhia de uma das vítimas e que estaria ciente das atividades ilegais.
A relutância inicial de Trump em liberar os arquivos gerou críticas dentro do Partido Republicano, com aliados sugerindo que ele poderia estar tentando ocultar algo. Sob pressão crescente, o presidente mudou de postura e passou a apoiar a medida, o que acelerou sua aprovação no Congresso.
Outros nomes ligados ao Partido Democrata também aparecem nos materiais já conhecidos, como o ex-secretário do Tesouro Larry Summers, que se afastou de compromissos públicos e renunciou ao conselho da OpenAI após a repercussão.
Na noite de terça-feira (18), pouco antes da votação no Senado, Trump comentou em sua rede social Truth Social que não se opunha à aprovação da lei, mas pediu que os republicanos não deixem de valorizar os feitos de sua gestão, como o controle orçamentário e o reforço nas fronteiras.

