
Navio espião russo Yantar é flagrado por sensores britânicos próximo ao norte da Escócia. (Foto: Instagram)
O ministro da Defesa do Reino Unido, John Healey, afirmou que o país está considerando medidas militares em resposta à presença do navio espião russo Yantar em águas próximas ao norte da Escócia. Segundo Healey, a embarcação, equipada para coletar dados e mapear cabos submarinos, teria apontado lasers contra pilotos da Força Aérea Real (RAF), o que aumentou a tensão entre os dois países.
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Durante uma coletiva de imprensa, Healey classificou a situação como “extremamente perigosa” e revelou que o Reino Unido está monitorando todos os movimentos do navio russo. Ele informou que uma fragata da Marinha Real e aviões P-8 da RAF foram enviados para acompanhar a embarcação, que já esteve em águas britânicas anteriormente neste ano.
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Healey enviou um recado direto à Rússia e ao presidente Vladimir Putin, dizendo que o Reino Unido está ciente das ações do navio e que, caso ele se desloque para o sul nos próximos dias, o país estará pronto para agir. O ministro reforçou que a segurança britânica será protegida diante de qualquer ameaça.
Em resposta, a embaixada russa em Londres acusou o governo britânico de promover uma postura “russófoba” e alimentar uma “histeria militarista”. Os diplomatas russos negaram que o navio Yantar represente qualquer risco à segurança do Reino Unido e afirmaram que não há interesse nas comunicações submarinas britânicas.
A Rússia declarou ainda que as acusações feitas por Londres são infundadas e que apenas contribuem para a instabilidade na Europa. O Reino Unido, como membro fundador da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), tem mantido vigilância constante sobre movimentações russas.
Outros países da Otan também relataram incidentes envolvendo a Rússia, como a invasão de seus espaços aéreos por drones e caças militares. As denúncias partiram da Alemanha, Estônia, Dinamarca e Polônia. O governo de Vladimir Putin, no entanto, nega todas essas alegações.

