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Proposta dos EUA exigiria que Ucrânia ceda territórios e reduza Exército

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Edifício em chamas após ataque russo em Ternopil, Ucrânia, durante a noite. (Foto: Instagram)

Um novo plano de paz proposto pelos Estados Unidos para encerrar o conflito na Ucrânia inclui exigências que favorecem amplamente a Rússia. Segundo informações de agências internacionais divulgadas nesta quarta-feira (19/11), o documento prevê que Kiev reconheça a soberania russa sobre a Crimeia e outras áreas ocupadas, além de reduzir seu Exército a menos da metade do efetivo atual.

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Além disso, a proposta impõe a eliminação de armas de longo alcance por parte da Ucrânia e limita a ajuda militar dos EUA ao país. As exigências são semelhantes às já feitas por Moscou anteriormente e que Kiev rejeitou por considerá-las uma rendição disfarçada.

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A iniciativa teria sido elaborada por Steve Witkoff, enviado especial dos EUA, em colaboração com Kirill Dmitriev, conselheiro do Kremlin. Ambos mantinham um canal informal de diálogo entre Washington e Moscou. No entanto, não está claro se o presidente Donald Trump endossou oficialmente o plano, que possui 28 pontos e seria inspirado em uma proposta semelhante para Gaza.

Até o momento, as tentativas de Washington em mediar a paz falharam, pois concedem à Rússia a maior parte de suas demandas, enquanto impõem sacrifícios significativos à Ucrânia. A revelação do plano ocorreu no mesmo dia em que a Rússia lançou um ataque devastador à cidade de Ternopil, matando ao menos 25 pessoas e atingindo instalações energéticas em outras regiões.

Atualmente, Moscou controla cerca de 20% do território ucraniano e exige a manutenção dessas áreas, além de outras concessões territoriais. Desde 2014, a Rússia anexou a Crimeia e, em 2022, declarou a anexação de outras quatro regiões, embora não tenha domínio completo sobre elas.

Os esforços diplomáticos estão praticamente paralisados desde a última reunião entre Trump e Vladimir Putin, ocorrida no Alasca em agosto. O presidente ucraniano Volodimir Zelenski tenta reativar as negociações e, em encontro com o presidente turco Recep Tayyip Erdoğan, pediu mais apoio militar e pressão internacional sobre Moscou para alcançar uma paz justa.

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