Putin visita base militar na Rússia e critica liderança ucraniana por corrupção. (Foto: Instagram)
Durante visita a uma base militar envolvida no conflito com a Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que a atual liderança ucraniana age como uma “gangue criminosa”, mais interessada em benefícios próprios do que no bem-estar da população ou no desfecho da guerra. Ele criticou diretamente os dirigentes do país vizinho, acusando-os de se beneficiarem pessoalmente enquanto o país enfrenta uma grave crise.
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Putin ironizou a situação ao mencionar que os líderes ucranianos “sentam em vasos de ouro”, referindo-se a Timur Mindich, aliado do presidente Volodymyr Zelensky. Mindich teria fugido da Ucrânia pouco antes de ser detido por suspeita de extorsão. Segundo autoridades locais, ele mantinha um vaso sanitário de ouro em seu apartamento de luxo em Kiev.
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O escândalo de corrupção envolvendo Mindich foi revelado recentemente após o Gabinete Nacional Anticorrupção da Ucrânia abrir investigação sobre um suposto esquema de desvio de cerca de US$ 100 milhões da Energoatom, estatal responsável pela energia nuclear. A apuração levou à renúncia de dois ministros: German Galushchenko (Justiça) e Svetlana Grinchuk (Energia).
Além deles, outros nomes importantes do governo Zelensky foram citados como envolvidos no esquema, incluindo o chefe de gabinete Andrey Yermak, o atual chefe do Conselho de Segurança Nacional, Rustem Umerov, e o ex-vice-primeiro-ministro Aleksey Chernyshov. Mindich, apontado como líder da operação, deixou o país antes de ser capturado.
O Kremlin reagiu ao caso afirmando que o episódio comprova o mau uso dos recursos enviados por nações aliadas à Ucrânia. O porta-voz Dmitry Peskov declarou que “o regime de Kiev está fora de controle” e que não se trata mais de uma questão interna, já que envolve dinheiro estrangeiro.
As acusações surgem em meio a discussões diplomáticas entre Rússia, Ucrânia e Estados Unidos. O governo do presidente Donald Trump apresentou nesta quinta-feira um plano de paz a Zelensky, com o objetivo de encerrar o conflito em curso.
