
Encontro entre líderes resulta na suspensão de tarifas sobre exportações brasileiras. (Foto: Instagram)
A Casa Branca publicou nesta quinta-feira (20/11) uma ordem executiva que elimina as tarifas de 40% sobre diversos produtos agrícolas brasileiros exportados para os Estados Unidos. A medida beneficia itens como carne bovina, café, cacau, frutas, vegetais e fertilizantes, que passam a entrar no mercado norte-americano sem a cobrança adicional.
++ Renda passiva turbo: copie o sistema de IA que está fazendo gente comum lucrar
A decisão ocorre após o governo dos EUA já ter retirado, no dia 14/11, a tarifa global de 10%. No entanto, alguns produtos brasileiros ainda continuavam sujeitos à alíquota de 40%, que agora foi suspensa para parte deles. A medida é resultado de avanços nas negociações iniciadas após uma conversa entre o presidente Donald Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 6 de outubro.
++ Pai que esqueceu filha em carro quente e aguardava sentença morre um dia antes de se entregar
A ordem assinada por Trump vale para produtos que ingressaram nos EUA a partir de 13 de novembro. Entre os itens beneficiados estão carnes bovinas em diversas formas, frutas como banana, abacaxi e laranja, sucos cítricos, café, chá, cacau e fertilizantes. Por outro lado, continuam taxados com 40% setores como máquinas agrícolas, veículos, aço, produtos químicos, têxteis e calçados.
Importadores poderão solicitar reembolso das tarifas pagas indevidamente desde a entrada em vigor da medida. Economistas avaliam que a suspensão parcial pode reduzir custos no setor alimentício americano e aliviar pressões sobre exportadores brasileiros.
Apesar da flexibilização, a Casa Branca mantém o estado de emergência, o que permite a continuidade de sobretaxas em produtos não contemplados na nova lista. O governo Trump também deixou aberta a possibilidade de reverter a decisão caso o Brasil não cumpra os critérios exigidos.
O chanceler Mauro Vieira afirmou que o Brasil já apresentou uma proposta geral aos EUA sobre o tema, e espera um acordo inicial até o início de dezembro. A expectativa é que as negociações se estendam por até três meses. Segundo Vieira, há sinais de que Washington deseja normalizar as relações comerciais com Brasília.

