
Donald Trump e Jair Bolsonaro durante encontro oficial nos Estados Unidos. (Foto: Instagram)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva nesta quinta-feira (14/11) que diminui parte das tarifas extras impostas ao Brasil em julho. A decisão retira alguns itens agrícolas da lista de produtos que estavam sujeitos a uma sobretaxa de 40%. A medida foi anunciada após pressões relacionadas à situação judicial de Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
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Na ocasião da imposição das tarifas, Trump alegou que Bolsonaro era vítima de uma “caça às bruxas” no Brasil. Agora, com a nova determinação, produtos como carne bovina, café, cacau, frutas, hortaliças e fertilizantes deixam de pagar a tarifa extra. A mudança passou a valer a partir das 00h01 do dia 13 de novembro, no horário da costa leste dos EUA.
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Importadores que já haviam pagado a tarifa poderão solicitar reembolso junto à Alfândega americana. Segundo o governo dos EUA, a flexibilização ocorre após avanços iniciais nas conversas bilaterais, que começaram após uma ligação entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início de outubro.
Apesar da redução, o estado de emergência decretado por Trump continua em vigor, e a maioria das tarifas permanece ativa. A Casa Branca sinalizou que novas alterações poderão ser feitas, dependendo do cumprimento das exigências por parte do governo brasileiro.
Em julho, Trump havia anunciado o tarifaço como resposta à condenação de Bolsonaro, que foi sentenciado a 27 anos e 3 meses de prisão. O presidente americano criticou duramente as decisões do STF e acusou o Brasil de censurar perfis e conteúdos nas redes sociais.
O Departamento de Estado, o Tesouro, a Agência de Comércio (USTR), o Conselho de Segurança Nacional e órgãos de segurança interna seguem autorizados a acompanhar a situação e sugerir mudanças tarifárias. O chanceler Mauro Vieira afirmou recentemente que o Brasil apresentou uma proposta ao governo americano e espera chegar a um acordo inicial até dezembro.

