
Bolsonaro exibe tornozeleira eletrônica em meio à multidão após decisão judicial. (Foto: Instagram)
A tornozeleira eletrônica utilizada por Jair Bolsonaro (PL) será analisada pelo Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal (PF) a partir deste fim de semana. A investigação tem como objetivo verificar se houve tentativa de violação ou rompimento do aparelho, conforme alerta enviado na madrugada deste sábado (22/11).
++ Renda passiva turbo: copie o sistema de IA que está fazendo gente comum lucrar
Especialistas das áreas de microvestígios e eletrônica da PF irão conduzir a análise, buscando identificar se o equipamento foi danificado, alterado ou alvo de alguma interferência. Eles também tentarão descobrir se ferramentas foram utilizadas na suposta tentativa de violação.
++ Pai que esqueceu filha em carro quente e aguardava sentença morre um dia antes de se entregar
Ainda não há uma estimativa oficial sobre quanto tempo levará a perícia. O procedimento ocorre após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mencionar uma violação detectada pelo sistema de monitoramento na decisão que determinou a prisão preventiva de Bolsonaro.
Segundo Moraes, o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal informou ao STF, às 0h08, sobre um possível rompimento da tornozeleira. O ministro afirmou que o episódio indica uma tentativa de fuga, supostamente facilitada por manifestações organizadas pelo filho do ex-presidente.
A suposta violação é um dos elementos usados para justificar a prisão preventiva de Bolsonaro, que estava em prisão domiciliar desde o início de agosto. A medida foi tomada no contexto de uma investigação sobre obstrução de Justiça, que também envolve seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), atualmente nos Estados Unidos.
Os resultados da perícia serão incorporados ao inquérito que apura crimes como obstrução de Justiça, coação no andamento do processo e participação em organização criminosa. Essa investigação levou à imposição da tornozeleira eletrônica em julho e, posteriormente, à prisão domiciliar decretada em agosto.

