
Pastor progressista é agredido após criticar Bolsonaro em vigília. (Foto: Instagram)
Durante uma vigília promovida por Flávio Bolsonaro (PL-RJ) neste sábado (22/11), em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, um episódio inesperado chamou a atenção. O evangélico Ismael Lopes, de 34 anos, desconhecido do grande público, se tornou o centro de um momento de tensão ao criticar o presidente durante o evento.
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Ismael, que integra o movimento evangélico progressista e tem cerca de 66 mil seguidores nas redes sociais, se misturou entre os manifestantes e conseguiu se aproximar do palco. Ao pegar o microfone, declarou que Bolsonaro deveria ser responsabilizado pelas mortes causadas pela pandemia da Covid-19, o que provocou indignação entre os presentes.
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Após sua fala, o religioso tentou sair rapidamente do local, mas foi perseguido, agredido fisicamente com empurrões e chutes, e teve parte da roupa rasgada, só conseguindo escapar com o auxílio da polícia. As imagens do episódio circularam nas redes sociais, aumentando a repercussão do caso.
Conhecido como Irmão Isma, o pastor é membro da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, grupo que mantém diálogo com o governo federal e já esteve em reuniões com a primeira-dama Janja. A organização, no entanto, esclareceu que a atitude de Ismael foi individual e não representou uma ação coordenada do coletivo.
Nas redes sociais, Isma expressa abertamente suas ideias políticas. Em publicações, ele defende o combate às desigualdades e critica o sistema econômico atual, usando frases como “Amor ao próximo só é possível com ódio de classe”.
A Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito se manifestou em nota, afirmando que está prestando apoio ao pastor diante das agressões sofridas. O grupo reforçou que a ação foi de responsabilidade pessoal de Ismael e não representa uma diretriz institucional.

