
Agentes da Polícia Federal deixam edifício durante operação que investiga fraude bilionária no sistema financeiro. (Foto: Instagram)
Circula nas redes sociais e entre bastidores políticos a ideia de que a detenção de Jair Bolsonaro teria sido usada como uma estratégia midiática para desviar a atenção pública de um escândalo ainda mais grave: a fraude de R$ 12 bilhões envolvendo o Banco Master e revelada pela Operação Compliance Zero.
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No entanto, essa teoria não se sustenta, já que um escândalo não anula o outro. A prisão preventiva de Bolsonaro ocorreu por descumprimento de uma medida cautelar, uma questão jurídica específica, enquanto o caso do Banco Master representa um colapso financeiro de grandes proporções com implicações estruturais.
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No vídeo divulgado, os jornalistas Ricardo e Guga Noblat explicam a gravidade da fraude no Banco Master, destacando como o banqueiro Daniel Vorcaro manteve uma vida de luxo enquanto a operação fraudulenta se expandia, supostamente protegida por uma rede de apoio político.
Segundo os comentaristas, o banco não era apenas uma instituição financeira com problemas, mas sim um ponto de conexão entre figuras influentes de diferentes esferas do poder. Eles citam como exemplos a suposta omissão do governador Ibaneis Rocha (MDB) e a proximidade do senador Ciro Nogueira (PP) com os envolvidos.
A análise detalha como essa rede de proteção institucional permitiu que a fraude atingisse proporções gigantescas. Para os jornalistas, o caso do Banco Master revela aspectos profundos da corrupção em Brasília, com impacto comparável a poucas investigações anteriores.

