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Paquistanês preso no DF comandava rede internacional de tráfico de migrantes

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Documento de identidade brasileiro utilizado por Sami ur Rahman, acusado de chefiar rede internacional de tráfico de migrantes. (Foto: Instagram)

Antes de se tornar alvo da Polícia Federal por liderar uma rede criminosa internacional especializada no tráfico de migrantes, Sami ur Rahman, paquistanês de 35 anos, foi detido em flagrante em 2015 ao tentar embarcar ilegalmente em um navio com destino aos Estados Unidos. Ele pagou R$ 20 mil a um funcionário do Porto do Pecém, no Ceará, para facilitar sua entrada clandestina no navio. Na ocasião, Sami estava acompanhado de um brasileiro e outros quatro paquistaneses, com o objetivo de chegar ao Canadá por uma rota ilegal.

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Sami vive no Brasil desde 2013, quando entrou pelo estado de São Paulo e solicitou refúgio. Em Brasília, onde passou a residir, ele conheceu outros migrantes e, juntos, pagaram cerca de R$ 30 mil para organizar a viagem. O grupo foi instruído a se deslocar até o Ceará, onde, com apoio de contatos locais, planejavam embarcar clandestinamente rumo à América do Norte.

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Mesmo sem embarcar, Sami foi condenado por tráfico de pessoas e corrupção ativa, recebendo pena de 3 anos e 9 meses de reclusão, convertida em medidas restritivas de direitos. Segundo a Justiça, ele teve papel essencial no crime, sendo responsável por transportar o valor do suborno de Brasília a Fortaleza. Após a condenação, ele continuou a liderar uma das mais lucrativas rotas de imigração ilegal do país.

A investigação da PF revelou que Sami expandiu suas operações, assumindo papel central na logística, captação de clientes e movimentação financeira. Ele usava uma agência de viagens registrada em Samambaia Sul, no DF, como fachada para suas atividades ilegais. A organização contava com conexões no Paquistão, Afeganistão, México e Estados Unidos.

Os migrantes, oriundos do Sul da Ásia, entravam no Brasil com vistos legais ou pedidos de refúgio e, posteriormente, eram conduzidos até a fronteira dos EUA, pagando entre US$ 4.000 e US$ 15.000. Sami era reconhecido por vítimas e autoridades internacionais como responsável pelo recrutamento, financiamento e falsificação de documentos, inclusive com apoio de diplomatas estrangeiros.

Na última quarta-feira (19/11), a PF deflagrou a Operação Rota Ilegal, prendendo Sami em Samambaia Sul. A Justiça autorizou o bloqueio de R$ 5,94 milhões em bens e criptoativos ligados ao esquema, que teria movimentado ao menos US$ 1,1 milhão em cinco anos. A operação contou com apoio de agências de inteligência internacionais.

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