O desaparecimento de Ruja Ignatova, conhecida mundialmente como a “Rainha das Criptomoedas”, voltou a ganhar força após novas menções em relatórios internacionais sobre crimes financeiros. A criadora da OneCoin é acusada de liderar um dos maiores golpes já registrados, movimentando mais de R$ 75 bilhões antes de simplesmente evaporar do mapa em 2017.
Segundo investigações citadas por veículos internacionais, incluindo BBC e Financial Times, autoridades europeias teriam recebido indícios de que Ruja estaria circulando entre países do Oriente Médio sob forte proteção de grupos criminosos. Embora nada tenha sido confirmado oficialmente, os rumores reacenderam o debate sobre como uma das pessoas mais procuradas do planeta conseguiu escapar por tanto tempo.
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Considerada pelo FBI uma das dez fugitivas mais perigosas do mundo, Ignatova enganou investidores em mais de 170 países com a falsa criptomoeda OneCoin, que prometia revolucionar o mercado digital. Quando a fraude veio à tona, investidores desesperados correram atrás dos seus ativos — mas a empresária já havia desaparecido sem deixar rastros.
No centro do mistério está a operação impecavelmente planejada de sua fuga. Documentos obtidos por autoridades apontam que Ruja deixou Londres em um voo privado, abandonando bens, propriedades de luxo e até o próprio marido. Desde então, tem sido mantida viva apenas por aparições esporádicas em relatórios, rumores e investigações frustradas.
Especialistas em crimes financeiros afirmam que o caso de Ruja Ignatova se tornou um símbolo do poder de megafraudes digitais, em que tecnologia, manipulação emocional e redes internacionais se misturam para criar esquemas quase impossíveis de rastrear. Para muitos, ela representa o “crime perfeito” da era digital: dinheiro, desaparecimento e silêncio absoluto.
Enquanto milhões de vítimas seguem sem respostas, a pergunta permanece: onde está a mulher que enganou o mundo, construiu um império bilionário e sumiu diante dos olhos de todas as agências de investigação globais? Até agora, ninguém sabe — e é exatamente isso que mantém seu nome vivo entre os maiores mistérios financeiros da história.

