
Um casal de 38 e 37 anos viveu momentos de desespero em Sabará, na Grande Belo Horizonte, depois de ser brutalmente atacado pelo próprio cachorro da raça pit bull dentro de casa. O incidente ocorreu na manhã de domingo (23), após uma discussão entre os moradores. O animal, que estava no quintal, teria se agitado ao ouvir gritos e avançado de forma agressiva, transformando a residência em uma cena de pânico absoluto.
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Segundo informações registradas pela Polícia Militar, a mulher tentou se proteger ao subir para o andar superior, mas acabou sendo encurralada. Ela gritava por ajuda pela janela enquanto apresentava ferimentos no braço esquerdo. Do lado de fora, o homem também estava machucado e sem condições de escapar, já que o portão da residência estava trancado e o cachorro solto no quintal, impedindo qualquer tentativa de fuga.
A situação se agravou quando o Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar o resgate. A equipe precisou arrombar o portão, utilizando ferramentas improvisadas por vizinhos, como pedaços de madeira, até conseguir isolar o animal em um cômodo da casa. Apenas após conter o pit bull foi possível retirar o casal pela janela superior, evitando um ataque ainda mais grave.
Apesar da violência do incidente, o Corpo de Bombeiros confirmou que não foi necessário sedar o animal nem utilizar disparos. O homem sofreu múltiplos ferimentos nos braços, pernas e pescoço, além de suspeita de fratura posteriormente descartada. Ele foi encaminhado à UPA Nações Unidas, onde permanece internado. A mulher, ferida com dois cortes no braço, recebeu alta após atendimento médico.
Vizinhos afirmaram ter ouvido gritos desesperados durante vários minutos antes da chegada das equipes de resgate. Moradores relataram que o pit bull era considerado dócil pela comunidade, aumentando ainda mais o choque diante da violência repentina. Especialistas explicam que situações de tensão extrema podem desencadear reações agressivas em alguns cães, especialmente em raças de grande porte.
Agora, o caso levanta um debate sobre segurança, manejo e comportamento animal, reacendendo discussões sobre a responsabilidade na criação de cães potencialmente perigosos. As autoridades seguem acompanhando a recuperação das vítimas, enquanto o destino do animal ainda não foi divulgado oficialmente.

