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Estudo aponta desaceleração no aumento da expectativa de vida em países ricos

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Apesar do desejo crescente de viver até os 100 anos, expectativa de vida desacelera em países desenvolvidos. (Foto: Instagram)

Uma pesquisa realizada por cientistas europeus revelou que, embora a expectativa de vida continue aumentando, esse crescimento tem perdido força nos países desenvolvidos. O estudo, publicado na revista científica PNAS, analisou dados de mortalidade de 23 nações de alta renda e concluiu que nenhuma geração nascida entre 1939 e 2000 deve alcançar, em média, os 100 anos de idade, contrariando projeções anteriores.

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O levantamento utilizou seis modelos estatísticos para prever as tendências de longevidade em diferentes gerações ainda vivas. Os resultados indicam que, desde os anos 1990, o aumento anual da expectativa de vida não ultrapassa dois meses, o que representa menos de um terço do avanço observado no início do século 20.

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Segundo a geriatra Erika Satomi, do Hospital Israelita Albert Einstein, o estudo é importante por oferecer um panorama detalhado com grande volume de dados. Ela ressalta, no entanto, que os resultados se referem a contextos muito distintos do brasileiro. Em 1900, a expectativa de vida era de 62 anos e subiu para 80 em 1938. Desde então, o ritmo de crescimento desacelerou, devendo se estabilizar entre 85 e 90 anos.

A médica explica que os avanços do início do século passado foram impulsionados por melhorias no saneamento, acesso à saúde e redução da mortalidade infantil. Nos países desenvolvidos, esses fatores já atingiram seu limite, o que reduz o impacto de novas intervenções. No Brasil, contudo, ainda há espaço para melhorias.

Embora a média populacional não deva alcançar os 100 anos, casos isolados estão se tornando mais frequentes. Satomi destaca que o foco deve ser a qualidade de vida, e não apenas a longevidade. Muitos de seus pacientes já superaram a média de sua geração com saúde e autonomia.

O estudo aponta que a nova fronteira para prolongar a vida está na prevenção de doenças associadas ao envelhecimento, como câncer e problemas neurológicos. Tais medidas, no entanto, dependem fortemente de hábitos individuais, como alimentação equilibrada e prática de exercícios.

A médica reforça que, mesmo com o desgaste natural do corpo, pessoas idosas ativas e com histórico saudável podem ter prognósticos melhores do que indivíduos mais jovens com hábitos prejudiciais. Ela conclui dizendo que cada vez mais pessoas têm o desejo de viver até os 100 anos, o que mostra uma mudança positiva na forma como o envelhecimento é encarado.

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