
Dólar opera em alta no Brasil em dia de baixa liquidez nos mercados. (Foto: Instagram)
Em uma quinta-feira marcada por menor liquidez nos mercados devido ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, o dólar iniciou o dia em alta no Brasil. Os investidores voltaram suas atenções para os indicadores econômicos nacionais, como os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que são considerados pelo Banco Central na definição da taxa Selic.
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Além disso, o mercado acompanha atentamente a agenda do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que participa nesta quinta-feira de um evento promovido pelo Itaú, em São Paulo. Também está prevista sua presença, por videoconferência, na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Ainda hoje, a Petrobras divulgará seu plano estratégico para o período de 2026 a 2030, o que também gera expectativa entre os investidores.
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Às 9h04, o dólar subia 0,17% e era negociado a R$ 5,345. No dia anterior, a moeda americana havia encerrado o pregão com queda de 0,77%, cotada a R$ 5,335. No acumulado de novembro, a divisa registra queda de 0,84% e, no ano, recuo de 13,68% frente ao real. Já o Ibovespa, principal índice da B3, iniciou o dia com expectativa positiva após ter fechado na véspera com alta de 1,7%, alcançando 158,5 mil pontos — novo recorde histórico.
Galípolo, que recentemente defendeu a serenidade do BC frente às críticas, reiterou que a política monetária está sendo eficaz. Segundo ele, é essencial que a instituição mantenha o foco em seu mandato, sem ceder a pressões externas. Na última reunião do Copom, o BC optou por manter a taxa Selic em 15% ao ano, consolidando o Brasil como segundo colocado no ranking mundial de juros reais.
No campo do emprego, o Ministério do Trabalho divulgará hoje os dados de outubro. Em setembro, foram criadas 213 mil vagas com carteira assinada, o melhor resultado desde abril. A expectativa do mercado é de que o número de outubro fique em torno de 105 mil novos postos formais.
Por fim, a Petrobras deve anunciar, após o fechamento do mercado, seu novo plano de negócios. A previsão é de que a estatal reduza os investimentos em relação ao plano atual, que prevê aportes de US$ 111 bilhões entre 2025 e 2029. O novo plano será analisado e aprovado pelo Conselho de Administração da empresa nesta quinta-feira.

