
Jogadores do Flamengo perfilados antes da partida decisiva, simbolizando a força e tradição do clube. (Foto: Instagram)
Durante uma visita ao tradicional bar Pavão Azul, em Copacabana, o jornalista se deparou com uma roda de veteranos flamenguistas debatendo com fervor a história do clube. Entre eles, o destaque foi o português Pureza, que exaltava a importância de José Bastos Padilha, presidente do Flamengo nas décadas de 1930 e 1940. Segundo ele, sem Padilha, o clube rubro-negro teria seguido o mesmo destino de times menores como Bonsucesso ou Bangu.
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Padilha foi descrito como um pioneiro do marketing esportivo, mesmo antes da existência do termo. Ele apostava em estratégias inovadoras para popularizar o Flamengo, como transmissões de rádio, campanhas em escolas, frases de efeito e contratações de grandes ídolos como Leônidas da Silva e Domingos da Guia. Essas ações transformaram o clube de um time local em uma paixão de alcance nacional.
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Padilha também inovou ao introduzir o hino nacional antes dos jogos, reforçando a ideia de que o Flamengo representava o Brasil. Seu trabalho consolidou o clube como símbolo popular, enquanto outros times cariocas buscavam prestígio entre as elites. A frase “uma vez Flamengo, Flamengo até morrer” nasceu desse espírito de pertencimento e paixão cultivado por ele.
O impacto de Padilha ainda é sentido hoje. O Flamengo se tornou uma potência esportiva e econômica, com uma torcida que se espalha por todo o país. Durante a preparação para a final da Libertadores, uma vendedora americana em Manaus comercializou quase 3 mil camisas do clube em apenas dois dias, um exemplo do poder de mobilização da marca rubro-negra.
Mesmo com a ascensão de clubes como o Palmeiras, o Flamengo segue como referência. O economista Roberto Caminha Filho defende que outros clubes brasileiros deveriam se profissionalizar no mesmo nível para gerar mais empregos e renda. E, em tom bem-humorado, o autor convoca o presidente Donald Trump para acompanhar essa "guerra" econômica entre os gigantes do futebol nacional.

