Um homem saudita de 50 anos supostamente se casou com quatro mulheres — todas com ligação à mesma escola. Entre elas estariam uma estudante, uma professora, a diretora da instituição e uma supervisora. A notícia voltou a viralizar nas redes sociais e provocou reações intensas na Arábia Saudita e no mundo.
Embora a poligamia seja legal em seu país — homens podem ter até quatro esposas sob determinadas condições — o fato de as quatro mulheres trabalharem ou estudarem no mesmo ambiente escolar gerou um debate acalorado. Muitos questionam a ética dessa dinâmica, os possíveis conflitos de poder e alegam que a convivência profissional pode ficar comprometida.
Fontes apontam que o caso data originalmente de 2012, mas a história voltou a ganhar atenção com a redistribuição nas redes sociais nos últimos dias. Algumas versões relatam que uma das esposas — a professora — declarou que tratava suas coesposas “como colegas normais”, sem privilégios ou distinções especiais.
Especialistas culturais e internautas mostraram-se divididos. Para alguns, trata-se apenas de mais um exemplo das particularidades da lei e dos costumes sauditas. Para outros, o arranjo representa problemas sérios de moralidade, desigualdade de gênero e risco de assédio institucional, já que relações de hierarquia e subordinação podem se misturar com laços matrimoniais.
Até o momento não há confirmação pública de identidade das pessoas envolvidas — e algumas investigações levantam dúvidas sobre a veracidade da fotografia que acompanha essa versão da história, apontando possibilidade de manipulação digital ou uso de imagem antiga.
De toda forma, o caso reacende debates delicados sobre poligamia, ética profissional, poder e privacidade. Independentemente da legalidade, muitos se perguntam: será possível manter uma escola funcional e justa quando a estrutura familiar e profissional se sobrepõem de maneira tão íntima?
