As inundações que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas três semanas tiraram, temporariamente, o Rio Grande do Sul da rede de envio e recebimento de órgãos e tecidos para transplantes. Assim, o motivo apontado para isso foi o fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre.
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Ele era o principal ponto de chegada e saída de órgãos destinados a transplantes no Estado, mas está fechado desde o dia 3 de maio.
Com isso, a informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul à BBC News Brasil. Atualmente, o Estado tem 2,7 mil pessoas na fila de espera por um transplante.
A estimativa é de que as inundações causaram a morte de mais de 150 pessoas e afetaram 92% dos municípios gaúchos. Este já é considerado o maior desastre climático da história do Rio Grande do Sul e um dos maiores do Brasil.
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De acordo com o chefe da divisão de Regulação Hospitalar do Estado do Rio Grande do Sul, Rogério Caruso, a saída temporária do Estado da rede nacional de transplantes poderá prejudicar alguns dos pacientes que aguardam pelo procedimento.
Normalmente, o transporte interestadual de órgãos e tecidos é feito em voos comerciais por meio de um convênio firmado entre o governo federal e as companhias aéreas.
Quando não há voos comerciais que atendam à especificidade do transplante, é possível que o órgão seja transportado em voos específicos da FAB.
A saber, de acordo com dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde na internet apontam que o Rio Grande do Sul é o quinto Estado que mais realizou transplantes em 2023 em todo o Brasil: foram 733 procedimentos.
O Estado que lidera o ranking é São Paulo, com 2.955.
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