A tragédia aconteceu no safári conhecido como Lion Park, na África do Sul: a artista de efeitos visuais Katherine Chappell, de 29 anos, que trabalhou em Game of Thrones, foi atacada por uma leoa fatalmente. Chappell, que viajava a lazer, teria baixado a janela do carro para fotografar o animal — um movimento proibido pelas regras do parque.
Testemunhas relataram que a leoa aproveitou o momento e investiu contra Chappell com brutalidade: a animal invadiu o veículo, mordeu seu pescoço e arrancou partes do corpo em poucos instantes. Apesar da intervenção desesperada do guia e dos gritos de alerta de outros visitantes, os ferimentos foram fatais.
O guia, identificado como Pierre Potgieter, chegou a tentar socorrer a vítima, lutando contra a leoa e aplicando pressão nas feridas para estancar o sangue — mas não conseguiu. Ele próprio ficou ferido e sofreu um ataque cardíaco no desespero do momento. Mesmo com atendimento médico posterior, Katherine não sobreviveu.
Katherine Chappell não era uma turista comum: sua carreira já tinha alcançado o sucesso em Hollywood. Como parte da equipe de efeitos visuais de Game of Thrones, ela havia colaborado para a fama da série — inclusive foi reconhecida com um prêmio Emmy por seu trabalho.
A morte da jovem despertou revolta e um intenso debate internacional sobre segurança em safáris. A própria administração do parque admitiu que existem avisos claros para visitantes manterem janelas e portas fechadas — o incidente expôs como a proximidade com animais selvagens, mesmo em reservas “controladas”, pode ser extremamente perigosa.
Hoje, a tragédia serve como alerta dramático: às vezes, a natureza — por mais impressionante que seja — não tolera descuidos. A história de Katherine Chappell ficou marcada não só pelo choque brutal, mas também pela lembrança de que nem mesmo quem cria fantasias épicas para o cinema está imune aos perigos do mundo real.

