Nesta sexta-feira (07/06), o jornal “Extra” publicou uma entrevista exclusiva com Gina Garcia, mãe de Daniel – mais conhecido como Gloria Groove. No bate-papo, a matriarca revelou que ainda hoje ela lançará seu single “Respeito é bom”, que faz uma homenagem à comunidade LGBTQUAP+. Na ocasião, a veterana também relembrou como foi lidar com a orientação do filho.
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Mãe de Gloria Groove, diz que sempre aceitou o filho: “Nunca tive preconceito”
Gina é cantora há bastante tempo, mas conta que este é seu primeiro álbum solo, autointitulado “Tô Pronta”: “Tenho 37 anos de carreira, mas estou começando agora como cantora solo (…).“, explicou. O álbum conta com parcerias musicais incríveis, dentre eles Gloria Groove. Em seguida, Garcia disse que sempre apoiou o filho em sua carreira artística, mesmo sendo religiosa: “Eu nunca me choquei, desde o dia em que Daniel me contou que tinha criado uma drag. Nunca tive preconceito com nada, mesmo sendo da igreja. Sempre fui encarada como uma cristã diferente, viu? Justamente porque sempre fui muito questionadora.“, afirmou.
Gina Garcia relembra quando Daniel foi vetado de cantar na igreja, por ser gay
E por falar em igreja, a matriarca contou que ela e o intérprete de Gloria Groove frequentavam juntos e cantavam em uma igreja evangélica. No entanto, os dois vivenciaram um momento doloroso quando Daniel foi vetado de subir ao altar. De acordo com Gina, seu herdeiro, por ser gay, não pode mais cantar na instituição religiosa.
“Todos os dias Daniel tem que enfrentar preconceito”
“Tive muita dificuldade para ter o Dani, e acredito que Deus viu que demorei tanto para ter um filho que me mandou o cara! O nome dele eu escolhi quando tinha 15 anos. Eu fazia parte de uma igreja evangélica, li o livro de Daniel e pensei que queria ter um filho parecido com aquele cara. Corajoso, destemido, com muita fé.“, disse. “Todos os dias, Dani tem que enfrentar uma cova dos leões pelo preconceito por ser um LGBT e tantas outras coisas.“, afirmou.
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O nascimento de uma drag
Por fim, Gina revelou como surgiu a “Gloria Groove”. A cantora disse que Daniel escolheu seu nome de drag para justamente homenageá-la.: “Se ele fosse menina, se chamaria Gabriela Garcia, para ser GG que nem eu. Fui backing vocal da Gloria Gaynor, com a banda Groove Machine. E ele ainda ouvia muito “Glória a Deus!” quando ia à igreja. Então colocou todas as informações numa panela e surgiu como Gloria Groove.“, revelou.
Conteúdo de fact-checking do PaiPee.
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