Giulia Costa reflete sobre relação com o corpo e relembra distúrbios alimentares: “Ficava horas em jejum”

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Nesta terça-feira (9), Giulia Costa abriu o coração e compartilhou um vídeo emocionante em suas redes sociais, refletindo sobre sua relação com o próprio corpo e os desafios enfrentados com distúrbios alimentares ao longo dos anos.

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Giulia começou compartilhando a conturbada relação que tem com seu corpo, alimentação e exercício físico: “É muito doido, porque hoje em dia estou disparado na minha melhor fase de vida num geral”, disse ela, que tem trabalhado com o que sempre sonhou e está morando sozinha em um bom apartamento. “Estou muito realizada nesse sentido, mas estou na minha pior fase com o meu corpo, para o que a sociedade considera, e talvez eu comigo mesma também, porque ainda estou tentando me desconstruir dessa ideia de corpo ideal e corpo perfeito”.

“Quando vejo minha melhor fase de corpo, o que a sociedade considera como corpos ideais, quando estava mais magra, foi uma das minhas piores fases de vida. Estava em um relacionamento superabusivo, a manutenção dessa magreza que não é natural para mim era muito dura. Ficava horas em jejum para conseguir manter isso, tinha teto preto direto, estava com uma super-restrição, então tinha compulsão, porque a restrição leva à compulsão, não estava em um momento de equilíbrio. Quando estava nesses momentos de compulsão, tinha vários episódios de bulimia”, completou.

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Ela compartilhou os desafios de lidar com a compulsão alimentar e episódios de bulimia nesses momentos de restrição severa. “Estava supermagra, todo mundo me elogiava. É muito doido, porque, eu bem do jeito que estou, as pessoas não me elogiam. Agora, devido aos tratamentos, estou buscando o equilíbrio. Tenho muitos privilégios e estou contando com a ajuda de psicólogos, psiquiatras, médicos”, contou. “A mulher não pode envelhecer, não pode ter uma coisinha fora do lugar. Então, não deixa de ser uma forma de controle social sobre nós, mulheres”, acrescentou.

Por fim, Giulia Costa encorajou seus seguidores que enfrentam questões semelhantes a procurarem ajuda profissional, mencionando a Associação Brasileira de Transtornos Alimentares (Astral) como um recurso importante de apoio.

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