‘Eu deveria estar morto’, diz Donald Trump em primeira entrevista depois de atentado

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Em uma entrevista ao jornal New York Post, feita a bordo do avião que o transportava para a convenção do Partido Republicano em Milwaukee, o ex-presidente Donald Trump parabenizou os agentes do Serviço Secreto pela morte do jovem que tentou assassiná-lo e matou um bombeiro no público. “Eu deveria estar morto”, disse Trump.

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“Eles atiraram nele entre os olhos”, contou o republicano, acrescentando que “fizeram um trabalho fantástico”. O que aconteceu “é surreal para todos nós”, destacou Trump, sem alimentar controvérsias sobre falhas na segurança do comício.

Com isso, a imprensa francesa transcreve a entrevista ao jornal americano e considera que a tentativa de assassinato de Trump reforça suas chances na campanha. “Ele já era favorito depois do fracasso ao vivo de Joe Biden durante o debate, há duas semanas.

Agora ele é visto como um mártir e, mais ainda, como um herói, entre alguns americanos”, ressalta o jornal Les Echos.

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Para o diário econômico francês, a convenção do Partido Republicano que começa nesta segunda-feira (15) em Milwaukee, no estado de Wisconsin, “promete ser carregada de testosterona”.

“O líder populista [ou seja, Trump] quer demonstrar vigor e determinação”, segundo a publicação. Além disso, a convenção irá revelar o vice da chapa de Trump e três homens estão entre os mais cotados: o senador J.D. Vance, de uma família modesta, representante dos brancos com menos recursos do interior dos Estados Unidos, o senador da Flórida, Marco Rubio, um latino, e o governador de Dakota do Norte, Doug Burgum, um empresário.

A entrevista ao New York Post também é manchete no site dos jornais franceses Libération e Le Parisien.

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