Documentos recém-liberados pelo Departamento de Justiça dos EUA trouxeram à tona imagens e registros que envolvem figuras conhecidas da política, música e entretenimento, todos relacionados ao caso do financista Jeffrey Epstein. A divulgação faz parte de uma exigência legal federal que obriga a exposição pública desses arquivos, agora acessíveis em partes devido à grande quantidade de material, estimado em cerca de 300 mil documentos.
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Entre os conteúdos divulgados, chamaram atenção imagens de Epstein e sua ex-parceira Ghislaine Maxwell ao lado de personalidades como Bill Clinton, que aparece em uma piscina com Maxwell. Também foi divulgada uma pintura curiosa retratando Clinton com vestido e salto alto, sem informações sobre sua origem ou contexto.
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Outras fotos mostram Epstein e Maxwell ao lado de nomes como Michael Jackson, Mick Jagger, Diana Ross, Chris Tucker, além do príncipe Andrew e sua ex-esposa Sarah Ferguson. Um dos registros mostra Maxwell em frente ao número 10 da Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro britânico, sem explicação sobre o momento retratado.
Apesar da repercussão, não há confirmação sobre o envolvimento direto das pessoas fotografadas com os crimes de Epstein. A BBC destacou que algumas imagens já haviam sido divulgadas anteriormente e que nem todas foram feitas por Epstein ou em eventos organizados por ele. A presença dessas figuras nos registros não implica envolvimento em atividades ilegais.
Bill Clinton já abordou sua relação com Epstein em sua autobiografia publicada em 2024, onde lamenta ter conhecido o financista. Após a nova rodada de revelações, um porta-voz de Clinton afirmou que as imagens não mudam o que já foi declarado publicamente, reforçando que ele se distanciou de Epstein antes dos escândalos virem à tona.
Além das imagens, os arquivos incluem documentos fortemente censurados, como uma lista de massagistas com 254 nomes ocultados e um relatório do júri com 119 páginas completamente cobertas. Há também registros de voos, anotações pessoais e um álbum com fotos de mulheres não identificadas.
O vice-procurador-geral Todd Blanche informou que mais de 1.200 vítimas e familiares foram identificados durante a análise dos documentos. Para proteger sua privacidade, informações que pudessem revelar suas identidades foram completamente suprimidas.

