Número de mulheres donas de motos quase dobra em 20 anos, mostra levantamento

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De acordo com um levantamento feito pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) mostra que o número de mulheres proprietárias de motos quase dobrou em duas décadas.

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Com isso, o estudo aponta a presença de 34,2 milhões de motos na base de dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), sistema responsável por organizar todas as informações sobre veículos que circulam no Brasil. Deste total, 28,4% das motos têm mulheres como suas proprietárias.

Mesmo que seja menos que um terço da frota atual, o número representa o dobro do que era registrado em 2000. O público feminino representava apenas 15,9% dos proprietários de veículos de duas rodas.

O crescimento do público feminino aconteceu de forma linear no período, e envolve tanto as motocicletas como as motonetas. Nas motonetas, o condutor se senta com as pernas juntas, em estilo comum para as scooters.

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Assim, a preferência pelas motonetas, inclusive, já é notada por algumas montadoras, como a Honda. Recentemente, no lançamento da Elite 125, a companhia japonesa diz que 60% do público da scooter é feminino.

A marca aponta que peso, tamanho, design, segurança e o desempenho do modelo urbano estão atraindo mais as mulheres.

Em 2023, no acumulado de janeiro a junho, os scooters e CUBs representaram 32% das vendas. No primeiro semestre de 2024, o segmento ficou com 36% de participação de mercado. Um crescimento de 4% que representa a maior percentagem desse segmento desde 2019.

Diferentemente das motos tradicionais, as scooters possuem câmbio automático, o que torna a aprendizagem muito mais intuitiva para quem acabou de tirar carta de moto. Para conduzir, basta acelerar e frear.

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