A Polícia Civil de São Paulo investiga, por meio de um inquérito policial, o “golpe do falso advogado”, aplicado em clientes de escritórios de advocacia.
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Assim, os criminosos obtêm os dados dos clientes e dos advogados por meio dos autos do processo, ou seja, dos documentos relacionados ao processo jurídico — que são públicos.
Com essas informações em mãos, eles entram em contato com os clientes se passando pelo escritório de advocacia, por meio de ligações e de aplicativos de mensagens, utilizando as fotos dos advogados e as logomarcas dos escritórios.
Com isso, como os criminosos têm todas as informações referentes ao caso, as vítimas acreditam realmente estarem se comunicando com um representante do escritório contratado por elas.
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Os criminosos, então, pedem o pagamento de boletos falsos ou transferências via PIX, alegando que são referentes a despesas do processo.
Foi o caso de Jesuíno Silva, motorista de ônibus que mora na capital paulista. Ele fez o pagamento de sete boletos que, juntos, ultrapassam R$117 mil.
“Veio por mensagem, no nome da minha advogada. Primeiro veio um [boleto] de R$3 mil, aí foi aumentando. Teve um de R$40 mil”, conta. “Agora eu estou devendo. É difícil, do INSS eu recebo uma mixaria e não posso fazer nada.”
A Constituição de 1988 prevê que todo o processo judicial tem que ser público.
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