Ainda que os seres humanos sejam os grandes responsáveis pela poluição da Terra, cientistas descobriram que as galáxias são as grandes emissoras de “poluentes” do Universo.
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Com isso, os resultados foram publicados pela revista científica The Astrophysical Journal Letters, e foi confirmada a teoria após a inserção de um material que flui para dentro de uma galáxia, ao qual sai mais limpo do que o que sai dela.
“Enormes nuvens de gás, especialmente hidrogênio e hélio, são puxadas para dentro das galáxias e usadas no processo de formação de estrelas”.
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“Usando um novo equipamento chamado Keck Cosmic Web Imager, pudemos confirmar que estrelas formadas a partir desse gás fresco eventualmente expulsam uma grande quantidade de material do sistema, especialmente por meio das supernovas”, explica a pesquisadora Deanne Fisher, da Universidade Swinburne, na Austrália, uma das autoras do estudo.
De acordo com a especialista, esse material expelido não é mais considerado “bom e limpo”, por conter elementos, incluindo oxigênio, carbono e ferro. Deste modo, esse processo de aquisição de moléculas (acreção) e sua eventual expulsão (fluxos de saída) é um mecanismo importante que rege o crescimento, a massa e o tamanho das galáxias.
“Imagine que a galáxia é um frisbee girando. O gás do entorno do perímetro entra relativamente não poluído e então se condensa para formar novas estrelas. Quando, mais tarde, essas estrelas explodem, empurram outro gás, contendo diferentes elementos, pela parte superior e inferior”, acrescenta Alex Cameron, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, outro autor do estudo.
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